Segundo a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), “o encerramento e condicionamento de vários Serviços de Urgência têm-se agravado ao longo dos dias deste mês”.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), afirmou, esta quinta-feira, que o encerramento e condicionamento de vários Serviços de Urgência têm-se agravado ao longo dos dias deste mês de dezembro.
“O encerramento e condicionamento de vários Serviços de Urgência têm-se agravado ao longo dos dias deste mês, e as insuficiências multiplicaram-se durante esta semana, dada a falta de médicos no SNS, apesar do Governo anunciar o regresso a uma suposta normalidade, que não corresponde à realidade”, afirma a FNAM, em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
De acordo com o sindicato, “a saúde dos utentes está a ser deixada para trás, de Norte a Sul do país, por mais que o Ministério de Manuel Pizarro e o Governo em gestão de António Costa insistam em nos vender um mundo de fantasia”.
E continua: “Assistimos com estupefação quando Manuel Pizarro, que escolheu não negociar de forma séria e competente com os médicos do SNS, e que não foi capaz de lhes garantir uma atualização salarial justa e reposição de condições de trabalho perdidas ao longo dos anos, insiste em dizer ‘que o sistema tem dado uma resposta absoluta, cabal’ ao desabamento em curso do SNS, por falta de médicos. Não tem. Todos sabemos disso e o Ministro da Saúde também”.
A FNAM remata a dar conta que vai “continuar a lutar por salários justos e condições dignas, para todos os médicos, e por um SNS público, universal, acessível e de qualidade, realidade que só se garante com médicos”.
Fonte: Notícias ao Minuto