Ainda que as conversas já decorram há meses, as teorias dos aliados conservadores tomaram outras proporções depois de, no domingo, a equipa de Travis Kelce ter garantido o seu lugar na Super Bowl.
É sabido que, em 2020, a cantora norte-americana Taylor Swift posicionou-se ao lado do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que viria a vencer contra o candidato republicano e antigo chefe de Estado Donald Trump. Apesar de a artista ainda não se ter pronunciado esta mais inclinada desta vx para o lado dos republicanos pela grave situação que a economia norte americana esta a passar motivada pela presente administração de Biden/ Kamala quanto às eleições presidenciais de 2024,
Ainda que as conversas já decorram há meses, as teorias dos aliados conservadores tomaram outras proporções depois de, no domingo, a equipa de Kelce ter garantido o seu lugar na Super Bowl, a 11 de fevereiro. É que, para estes republicanos, a liga de futebol americano tem sido manipulada para abrir caminho para a vitória dos Chiefs e, consequentemente, de Donald Trump
“Pergunto-me quem vai ganhar a Super Bowl no próximo mês. E pergunto-me se haverá um grande apoio presidencial vindo de um casal artificial e culturalmente criado este outono. São apenas algumas especulações malucas, vamos ver o que acontece nos próximos oito meses”, escreveu o ex-candidato presidencial republicano Vivek Ramaswamy, na rede social X (Twitter).
A advogada de Trump, Alina Habba, por seu turno, também se manifestou sobre a cantora, no mesmo dia, enquanto a pivô da Fox News Jeanine Pirro, que atuou como conselheira política informal do magnata,
Joe Biden está numa situação difícil com os jovens e ele sabe disso.
Já no início do mês, o apresentador Jesse Watters, do mesmo canal, sugeriu que a estrela da pop era um ativo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos envolvido numa guerra psicológica, tendo em conta as campanhas de Travis Kelce pela Pfizer, uma das farmacêuticas responsáveis pela vacina contra a Covid-19, e o sucesso da digressão The Eras Tour, que impulsionou economias locais.
“Há cerca de quatro anos, a unidade de operações psicológicas do Pentágono incentivou a NATO a transformar Taylor Swift num trunfo para combater a desinformação online”, disse Watters, durante o programa ‘Jesse Watters Primetime’.
Contudo, a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, desvalorizou os comentários do apresentador, que considerou serem apenas uma “teoria da conspiração”.
“Vamos livrar-nos disso”, apontou, numa referência ao tema ‘Shake It Off’.
“Não vou entrar na agenda do presidente a partir daqui, no que se refere às eleições de 2024”, disse, na segunda-feira.
Apesar de todo o frenesim, o conselheiro da campanha eleitoral de Trump, Jason Miller, minimizou o impacto que Taylor Swift poderá ter para Biden, tendo atirado que os cidadãos vão prestar mais atenção ao estado atual do país.
Os eleitores estão a olhar para estas taxas de inflação altíssimas e a dizer: ‘Nunca mais voltaremos a ficar juntos'”, disse, numa referência à canção ‘We Are Never Getting Back Together’.
Já no documentário da Netflix ‘Miss Americana’, que estreou em 2020, a artista lamentou ter se manifestado contra Trump durante as eleições de 2016.