A histórica banda norte-americana continua a dar cartas, quase 20 anos depois do lançamento de ‘American Idiot’ que os estabeleceu como um dos grupos marcantes do punk rock no virar do século.
Os Green Day anunciaram na terça-feira o lançamento do seu novo álbum, ‘Saviors’, que será lançado no próximo dia 19 de janeiro. É o primeiro trabalho original dos norte-americanos desde ‘Father of All…’, de 2020, sendo que o anúncio do novo disco foi acompanhado de um ‘single’, ‘The American Dream Is Killing Me’.
Segundo o comunicado citado pela revista musical Pitchfork, o single foi a última música a ser composta para o álbum, mas o vocalista e principal representante da banda, Billie Joe Armstrong, disse que “assim que a cortamos, disse que tinha de ser a primeira”.
Alguns dos temas do novo disco, ‘The American Dream Is Killing Me’ e ‘Look Ma, No Brains!’ já foram estreados ao vivo. Os Green Day têm uma digressão marcada pelos Estados Unidos, onde serão acompanhados pelos Smashing Pumpkins.
https://www.instagram.com/p/CyyF4c1uUU5/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
Este será o 14.º álbum de estúdio dos Green Day desde 1990, quando foi lançado o primeiro LP. A lista de trabalhos também inclui quatro álbuns ao vivo, quatro compilações, 47 videoclips, 11 EP’s, entre outros trabalhos.
Os Green Day são, ainda hoje, considerados como uma das bandas mais influentes do punk rock do início do século, muito graças ao sucesso de ‘American Idiot’, lançado em setembro de 2004. O tema que dá nome ao álbum é uma das músicas mais explícitas e políticas do grupo, com a voz de Billie Joe Armstrong a criticar a guerra no Iraque, a liderança de George W. Bush e a proclamar “o som da histeria” e agenda ultraconservadora iriam dominar o discurso político nos Estados Unidos.
Desde então, ‘American Idiot’ e outras músicas da banda passaram a ser usadas como canções de protesto, nomeadamente em 2018 e 2019, quando os Green Day substituíram algumas das letras para apontar a música diretamente a Donald Trump (que Billie Joe Armstrong comparou a Hitler).
