Assembleia da republica, Entre críticas e medidas, AR discutiu OE “que não vai aumentar impostos”

Partilhe esta notícia

A Assembleia da República começou esta segunda-feira a debater em plenário a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2026, que tem aprovação garantida na generalidade, com a abstenção do PS.

O debate da proposta do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) arrancou, esta segunda-feira, com uma intervenção do primeiro-ministro, numa tarde em que a discussão do documento tinha 249 minutos previstos. A proposta do Executivo traz várias mudanças, que vão desde as pensões ao alívio do IRS

A primeira ronda de pedidos de esclarecimento, com resposta individual, iniciou-se pelo maior partido da oposição (o Chega), a que se seguem as restantes forças políticas, por ordem decrescente, com um máximo de cinco minutos. A discussão continua na terça-feira, com plenários marcados para as 10h00 e 15h00.

voto favorável das bancadas que suportam o Governo, PSD e CDS-PP, e a anunciada abstenção do PS garantem a aprovação do documento nesta fase, faltando ainda saber como votará o segundo maior partido parlamentar, o Chega.

Destaques

  • Carneiro diz que “primeiro-ministro tem um ano para mostrar o que vale” há 2 horas
  • Lei laboral? “Declaração de guerra aos mais jovens e às mulheres” há 8 horas
  • “O Livre não se abstém e não se demitirá de ajudar as pessoas” há 8 horas
  • PS: “Orçamento do Governo tem um pecado original: não tem credibilidade” há 9 horas
  • Luís Montenegro: “A ditadura é, ela própria, corrupção” há 9 horas
  • “Se quer juntar a três Salazares três Pedro Sanchéz é uma opção sua” há 9 horas
  • Governo dispensa “lições de quem contribuiu para a degradação do SNS” há 9 horas
  • Alívio fiscal? Pensões? Salário mínimo? Recorde a proposta do Governo há 12 horas

Em direto

Em direto

Carneiro diz que “primeiro-ministro tem um ano para mostrar o que vale”

O líder do PS defendeu hoje que o primeiro-ministro tem um ano “para mostrar o que vale” depois da abstenção socialista no orçamento, adiantando que vai insistir na especialidade na proposta de aumento permanente das pensões mais baixas.

O primeiro-ministro tem um ano para mostrar aquilo que vale (…) e foi isso que o Partido Socialista lhe quis dizer com a abstenção“, afirmou aos jornalistas José Luís Carneiro à chegada para uma sessão na FAUL do PS para discutir o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026).

Leia mais aqui.

PS e IL pedem detalhes sobre investimento em Defesa

PS e IL pediram hoje detalhes sobre o investimento em Defesa para se cumprir o compromisso de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) assumido no quadro da NATO, sem obter esclarecimentos do primeiro-ministro.

Estas questões foram colocadas ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante o primeiro dia de debate da proposta de Orçamento do Estado para 2026 na generalidade, na Assembleia da República.

Leia mais aqui.

Montenegro critica “criatividade contabilística” da IL sobre carga fiscal

O primeiro-ministro criticou hoje a “criatividade contabilística” que disse ser utilizada pela Iniciativa Liberal para sustentar a sua tese de asfixia fiscal, contrapondo que a carga fiscal em Portugal tem baixado desde o ano passado.

Luís Montenegro fez esta referência à bancada da IL quando respondia à terceira ronda de perguntas dos deputados, durante o primeiro de dois dias de debate na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2025.

Numa breve intervenção, o novo líder parlamentar da Iniciativa Liberal, Mário Amorim Lopes, começou por assumir que o seu partido “é radical na ambição que tem para o país”, porque “para mais do mesmo já há PS e PSD”.

“Desde 2022, pouco se mudou em termos de conteúdo global dos orçamentos. Esta proposta de Orçamento representa mais receita fiscal e mais despesa pública. A carga fiscal é asfixiante, próxima dos valores atingidos em 2014, durante o período da troika”, defendeu Mário Amorim Lopes.

Lusa