Autor confesso da morte de Charlie Kirk explica razão do crime

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Segundo o FBI, Tyler afirmou em mensagem que ia ter oportunidade de matar o ativista e que não iria desperdiçá-la. Foi detido depois do pai ter partilhado com amigos que o filho era o responsável pelo assassinato.

O principal suspeito da morte de Charlie Kirk terá afirmado que matou o ativista conservador “porque algumas formas de ódio não podem ser negociadas”.

Esta é a informação avançada pelo diretor do FBI, Kash Patel, na noite desta segunda-feira em declarações ao programa ‘Hannity’, da Fox News. O homem, note-se, vai ser presente, esta terça-feira, ao senado norte-americano para dar esclarecimentos sobre as conclusões da investigação à morte de Kirk, morto durante uma palestra na passada quarta-feira, no Utah. 

Segundo o mesmo responsável policial, durante a investigação foi encontrada uma mensagem em que Tyler Robinson, de 22 anos, detalhava que “ia ter uma oportunidade para matar Charlie Kirk e que iria fazê-lo”.

Quando os agentes do FBI lhe questionaram o porquê, este respondeu que “algumas formas de ódio não podem ser negociadas”.

A investigação em curso envolveu entrevistas a testemunhas, e a participação do FBI bem como de autoridades locais, que em conjunto concluíram que o homem admitiu o crime numa troca de mensagens. A par disso, a toalha que foi enrolada à volta da arma do crime, continha vestígios de ADN pertencentes a  Tyler Robinson.

O suspeito será presente hoje a tribunal, onde deverá ser acusado pelo homicídio de Charlie Kirk.

Atuação do FBI

Recorde-se que Patel enfrentou várias críticas por a detenção do suspeito ter acontecido dias depois do crime e apenas graças à denúncia do pai do suspeito.

Recorde-se que, alegadamente, o jovem confessou o crime ao pai e este terá partilhado essa informação com um amigo próximo, o qual deu o alerta às autoridades.

O diretor do FBI já tinha agendado uma reunião para comparecer no Capitólio esta semana antes do assassinato de Charlie Kirk. Segundo o Daily Mail, agora, deverá mesmo enfrentar uma série de questões sobre a conduta da sua agência.

Quem era Charlie Kirk?

Charlie Kirk, recorde-se, foi morto a tiro enquanto discursava numa palestra com alunos da Utah Valley University, na passada quarta-feira.

Amplamente conhecido por ter fundado a organização conservadora Turning Point USA, Charlie Kirk era um aliado próximo de Trump, que anunciou a atribuição, a título póstumo, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil do país.

Kirk, de 31 anos, liderou também a ‘Students for Trump’ e promoveu uma campanha para recrutar um milhão de estudantes para a reeleição de Donald Trump em 2020. Era casado e pai de duas crianças.

Era um dos mais proeminentes ativistas pró-Trump e personalidades conservadoras dos Estados Unidos, tendo conquistado milhões de fãs.

Tyler Robinson, o suspeito do crime

O detido e suspeito da morte de Charlie Kirk é Tyler Robinson, um jovem branco de 22 anos, que disparou uma espingarda a partir do telhado de um edifício perto do local onde acontecia o debate.

O suspeito terá confessado o crime ao próprio pai, tendo este acabado por partilhar essa informação com um amigo próximo. Este último acabou por contactar as autoridades e denunciá-lo.

“Em menos de 36 horas – 33, para ser mais preciso – graças ao peso total do governo federal e à liderança dos parceiros aqui no estado de Utah e do governador Cox, o suspeito foi detido num período de tempo histórico”, disse o diretor do FBI, Kash Patel, citado pela CNN.